Nesse post eu quero ser muito sincera.
Cada uma sabe e vive a sua própria experiência, eu vou te contar a minha. Eu tive minha filha em outubro de 2014 e voltei da licença maternidade 5 meses depois.
Sofri muito durante os dois últimos meses com medo da dor que seria a separação. A RH da empresa em que eu trabalhava me ameaçou não dar o mês de férias quando eu pedi até o último minuto e finalmente deu. Isso foi bem estressante e desanimador, como mãe e como funcionária.
Tive que encerrar a amamentação exclusiva antes do que eu gostaria e poderia manter, por causa desse retorno ao trabalho após licença maternidade… Mas no final, a verdade é que, na prática, a volta foi um pouco diferente do que eu tinha imaginado.
Aprendizado 1: Foi muito bom voltar ao trabalho após licença maternidade
Eu gostei (MUITO) de voltar ao mundo exterior.
Quando a gente se torna mãe, nossa vida e nossa percepção do mundo mudam de uma forma que não há como explicar, só vivendo para entender. Eu e minha bebê éramos 1 só, e eu fui muito feliz durante esse momento. A verdade é, quando eu voltei ao trabalho após licença maternidade, acordei, me arrumei para o trabalho, deixei a bebê na casa da minha mãe, fui para o centro da cidade, sentei na minha mesa e foi muito bom.
Tomei um café no Starbucks da esquina, tranquila. Almocei com calma. Tive reuniões com meus colegas e retomei minha rotina de trabalho. Sinceramente?! Foi muito bom fazer tudo isso.
Há vários percalços nesse processo, desde retomar o meu lugar no trabalho, do peito cheio de leite à logística de deixar o bebê em segurança, até as noites que continuarão sendo mal dormidas (ela mamou no peito até os 3 anos e as noites foram desafiadoras por muito tempo, cada criança é única, né?!).
E ainda assim você ter que estar dentro do escritório pontualmente às 9h da matina, não importa se passou a noite em claro por que seu bebê está doente…
>>>Leia também: Por que você acha que tempo pouco tempo para as suas atividades.
Não são tudo flores, mas pra mim, foram momentos importantes de reconexão comigo mesma. A minha relação com a minha filha mudou, mas não para pior.
Eu tive a minha mãe por perto para me ajudar nessa fase, então o reforço do vínculo entre elas foi outro resultado muito positivo. Elas ficaram muito próximas e amigas. Tenho certeza que essa fase foi muito especial para elas.
Se você precisa colocar seu bebê na creche, conecte-se com o grupo de cuidadores do seu bebê. Busque acolhimento sincero. Com certeza, você vai encontrar para toda a família. <3
Eu vivi isso mais tarde, quando ela foi para a escolinha, com 1 ano e meio. E foi uma nova etapa co novas descobertas.
Eu doei meu leite (se eu sumisse o pessoal já sabia que eu estava trancada em alguma sala tirando leite) para o Instituto Fernandes Figueira no Rio de janeiro. Se você pode doar, não deixe de fazer esse lindo ato.
Conversei muito e busquei ajuda sempre que foi preciso dentro e fora da empresa. Ouvi muita coisa sem noção ao voltar ao trabalho após licença maternidade, mas não foi na maioria das vezes. Ou até foi, mas eu não dou atenção pra toda doideira me dizem… então passa batido. 🙂
Aprendizado 2: rotina organizada é o paraíso das mães
Eu meio que me agarrei nisso pra manter a minha calma nos dias que antecederam o fim da minha licença. Pensei, planejei e antecipei tudo que deu antes de voltar e fui ajustando depois.
Conversei com a pediatra, pesquisei muito e só lamento não estar nos grupos de mães que fui conhecendo depois. Nada substitui uma boa rede de apoio de quem vive os mesmos desafios.
E foi dando certo. um dia e uma noite de cada vez.
Rotina e organização é o que faz a diferença para trazer segurança e todo o controle que é possível ter na vida da família que tem um bebê. Imagine quanta coisa para se preocupar: a casa, a limpeza, a alimentação de todos e principalmente do bebê, que precisa de tudo controlado e especial…. roupas, fraldas, sono… trabalho, eu mesma…
Organização e planejamento são fundamentais para você não surtar na volta ao trabalho após licença maternidade. Compartilhe tarefas com seu companheiro, tenha ajuda de alguma diarista ou empregada doméstica, ou mesmo da sua mãe. Mesmo assim, você só vai se sentir segura e não sobrecarregada se tiver algum controle da situação.
Eu criei uma rotina que envolvia todo mundo e eu sentia que fazia bem pra família toda. Eu focava no bebê, a diarista cuidava da limpeza da casa, minha mãe ficava com a bebê durante o nosso horário de trabalho e com a ajuda de uma empregada doméstica ainda cozinhava toda a comidinha do bebê, o marido mantinha tudo abastecido e todo mundo ajudava todo mundo.
É cansativo.
É desafiador.
É lindo.
Vai passar muito rápido.
Aproveite! <3
Eu sofri, curti muito, tomei muitas decisões e, calculando tudo, dei uma guinada no meu rumo criando a O que Fica.
Hoje sou mãe empreendedora e vivo uma outra realidade completamente diferente. (Atualização de 2019: Já tive outro filho <3)
E quer saber de mais um aprendizado?!
Também não é fácil.
Também é cansativo.
Também é desafiador.
Também é lindo.
E tudo passa muito rápido.
E… a rotina e a organização ainda é o que faz toda a diferença entre estar sobrecarregada surtando com tanta coisa pra fazer ou viver uma vida com propósito e dentro dos meus objetivos de vida e prioridades.
Quer saber como?!
Então você vai gostar de conhecer o Equilibre-se.
E vai amar aprender como ter uma rotina sem correria desse jeito super prático e diferente que eu ensino aqui. É grátis e centenas de mulheres como nós duas já baixaram. Faz e me conta como foi. 🙂
bjs
Eu sou a Maíra Lewin, sou organizadora profissional e te ensino a usar a organização como ferramenta para encontrar o seu equilíbrio e fazer que você quiser.
Aline Casagrande says
Olá! Muito boa suas dicas. Hoje a busca pelo empreendedorismo digital é o meu foco pensando na maternidade. Obrigada.
Maíra Lewin says
Obrigada Aline! Trabalhar online é uma ótima solução, mas é um desafio. Vale se dedicar. 🙂